A natureza é uma fonte de ensinamentos que no nosso egoísmo teimamos em não enxergar. Tomemos como exemplo os pássaros, as flores e os frutos. O beija flor suga o néctar, mas não destrói a flor, que continua no seu ciclo. Os que se alimentam de frutos esperam que este amadureça para alimentar-se deles. Os que ainda estão em processo de desenvolvimento permanecem. Quando assim o fazem, semeiam a natureza com novas fontes de alimento para as novas gerações.
Na usura dos tempos modernos, não damos tempo à maturação, colhemos os frutos verdes, cuja perda supera em muito a sua utilização. Assim como nos frutos, não esperamos sedimentar nossas ideias. Queremos vê-las realizadas a qualquer custo, não importa como. O eu predomina sobre a coletividade. É fundamental exercermos o EU sobre o TU na relação individual, porém, quando em sociedade, o eu dilui-se no NÓS.
Amadurecer nossa convivência e permitir uma colheita que alimente toda a sociedade e permita com que semeie seus propósitos para novas gerações.
Viver somente dentro do dos seus objetivos e isolar-se do nós é viver no lado escuro da sociedade.
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