Pílulas Literárias #99 - Amor
- José Leonídio
- 24 de ago. de 2022
- 1 min de leitura
Vinícius de Moraes nos três últimos versos do seu "soneto da fidelidade" nos diz:
"Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure".
O amor e infinito, e tatuagem irremovível, uma vez presente em nós, mesmo na ausência continuará presente.
Porque embora a chama apague ficará dentro de nós acesa sua brasa, nos aquecendo, na fria solidão de emoções.
O amor não é cicatriz, é um quadro pintado a várias mãos, que ficará para sempre exposto na galeria dos nossos sentimentos.
Um belo dia de amor, em todas suas vertentes.

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