Muitos confundem ser indiferente a uma determinada questão a estar no limbo.
Quando somos indiferentes é porque o tema em questão não oferece motivação racional ou atrativa para uma análise ou aplicação.
Estar no limbo (margem, reborda) está associado à indecisão, a algo ainda não definido, sobre o qual temos dúvidas.
Na indiferença, não mergulhamos no âmago da questão. No limbo, vamos ao abissal das nossas memórias a procura de uma resposta, de uma luz, um indicativo na decisão a tomar.
Estar no limbo é estar presente. Ser indiferente é não ser sensibilizado para o que se propõe ou discute.
No primeiro, somos adsorvidos da indiferença, ficamos à parte , ao largo, decidem por nós; no segundo, no limbo, somos parte ativa do processo, do precisamos de um tempo para tomarmos a decisão correta.
Comentarios