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José Leonídio

Pílulas Literárias #69 - Sejamos ingênuos


Você é muito ingênuo, expressão que ouvi ao longo da minha caminhada por considerar que todos merecem credibilidade até que se prove o contrário. Na sua origem, ingênuo é formado pelo prefixo in, que se remete ao nosso interior e genus, ancestralidade, raça, ou, se voltarmos mais no tempo, dar a luz.


Uma pessoa ingênua, então, é aquela pura de sentimentos, o seu por dentro crê, acredita no ser humano. A distorção na relação social no homo sapiens permite que por objetivos outros maus atores na vida tentem impor seus conceitos canhestros naqueles cuja maldade não lhes invadiu.


Daí surge a possibilidade da exploração do ser pelo ser. A sociedade está contaminada pelas ações do por fora, que aparentemente aos nossos olhos são verdadeiras, no entanto, é fumaça de mago, que se esconde e deixa ver somente o que quer que seja visto.


Ser ingênuo não é ser idiota no sentido verdadeiro da palavra, é continuar acreditando no ser humano, que cada vez mais está desacreditado.





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