Quando abrimos a janela e contemplamos a manhã que surge aos nossos olhos, estamos começando uma nova caminhada que tem princípio, meio e fim. Dois movimentos se assemelham, mas são antagônicos, o abri-la pela manhã e o fechá-la, à noite.
No "intermezzo", nossas experiências vividas naquele intervalo de tempo. Entre o cerrar os olhos e abri-los, os sonhos do nosso imaginário, o filme que elaboramos enquanto dormimos.
Respostas às questões não resolvidas ou atitudes a tomar podem vir nesta fase onírica, até que o sol nos avisa que é hora de iniciarmos um novo ciclo, com respostas a perguntas do passado recente ou distante e outros questionamentos.
Assim segue a carruagem da vida, desviando de obstáculos aqui, enfrentando outros ali, ultrapassando-os, porque os dias sucedem as noites e estas aos dias. Por mais parecido que seja o hoje, nunca será igual ao ontem.

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