top of page

Pílulas Literárias #33 - Liberdade

José Leonídio

Liberdade. Muito se fala em ser livre. A independência do ser vivo, fazer quando, como, e onde, o que quiser. Esta falada liberdade ilimitada não se aplica quando se vive numa sociedade.


Somente os ermitãos falsamente a conseguem. Por mais que queiramos ser donos de nossos próprios atos, nossa partida liberdade termina ultrapassando os limites da convivência. Existem regras dos homens e da natureza que devem ser obedecidas para harmonia da convivência.


Somos donos de nossa fala, porém, ao contrário dos outros animais, a evolução nos deu a capacidade de análise, de poder escolher os melhores caminhos, a fala que se mostre por inteiro, os limites que usamos para nossa liberdade individual. Estamos frente a uma aclamação por liberdade, entretanto, esta se constrói respeitando o coletivo.


A ausência de limites é a expressão de uma sociedade onde o principal, o respeito ao semelhante, deixou de existir. Somos fruto do meio e a ele devemos obediência.




2 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Pílulas Literárias #246 - Prazer

As palavras vão tomando novos sentidos, com o passar dos anos, dos séculos. Um exemplo é a palavra Prazer, que, na sua origem latina...

Pílulas Literárias #245 - Encontro

Existem duas formas distintas e antagônicas no sentido da palavra encontro. Se usamos como direcionamento, a preposição "a", acrescida do...

Pílulas Literárias #244 - Conversa

Nada é mais salutar do que uma conversa aberta, em campo neutro. O antigo papa de botequim, sem hora marcada, sem tempo definido, quantas...

Comments


bottom of page