Liberdade. Muito se fala em ser livre. A independência do ser vivo, fazer quando, como, e onde, o que quiser. Esta falada liberdade ilimitada não se aplica quando se vive numa sociedade.
Somente os ermitãos falsamente a conseguem. Por mais que queiramos ser donos de nossos próprios atos, nossa partida liberdade termina ultrapassando os limites da convivência. Existem regras dos homens e da natureza que devem ser obedecidas para harmonia da convivência.
Somos donos de nossa fala, porém, ao contrário dos outros animais, a evolução nos deu a capacidade de análise, de poder escolher os melhores caminhos, a fala que se mostre por inteiro, os limites que usamos para nossa liberdade individual. Estamos frente a uma aclamação por liberdade, entretanto, esta se constrói respeitando o coletivo.
A ausência de limites é a expressão de uma sociedade onde o principal, o respeito ao semelhante, deixou de existir. Somos fruto do meio e a ele devemos obediência.

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