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José Leonídio

Pílulas Literárias #242 - Equilíbrio

A natureza nos ensina a ter limites, a procurarmos o equilíbrio em nossas ações, mostrando, à sua maneira, os limites e até onde podemos ir.


Apesar de ser uma linha imaginária, o Equador tem origem no latim

"aequator", o que iguala, dividindo a terra em dia com partes iguais. É como se tivesse o poder de impor limites ao sol, onde ele pode ir e/ou retroceder. Os equinócios que em latim são a união de "aequs", igual e "noctis", noite, ou seja, noites iguais.


É o ponto de equilíbrio entre o dia e a noite, que marca o início de duas estações distintas: a primavera e o outono, que precedem o verão e o inverno. A esse ponto de equilíbrio dá-se nome de equinócio ( noites iguais), na medida em que este se afasta teremos sua maior ou menor proximidade da terra, dias frios ou dias de calor (solstícios), que têm seus limites voltando ao ponto de equilíbrio.


Se analisarmos as estações do ano e o equilíbrio entre o sol e a terra, veremos que existem limites que não são ultrapassados, existe uma linha de equilíbrio.

Da mesma forma nos comportamos, temos momentos de equilíbrio e limitações até onde podemos ir e, depois, retornar para a origem. A vida é assim, tem seus verões, invernos, primaveras e outonos, mas todas nos levam ao ponto inicial, nosso Equador, nosso equilíbrio, a fonte de nossos ensinamentos.


Um final de semana de equilíbrio.

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