Uma lágrima sentida. Um sorriso. São produtos de sentimentos e vêm de dentro, do fundo do nosso âmago.
Alegria, tristeza são sentimentos individuais, não programáveis. Quando um ator na representação de uma peça solta uma lágrima ou um sorriso, ele nada mais faz do que incorporar o sentimento do seu personagem.
Quando lemos uma obra literária, da mesma forma, inúmeras vezes nos emocionamos com determinadas passagens ou mesmo com o conteúdo de um poema ou uma cena de filme, novela e etc.
Esta é nossa diferença para as máquinas ditas inteligentes, elas nunca lhe darão um bom dia caloroso, um sorriso ou uma lágrima sentida, porque são simplesmente instrumentos construídos pela inteligência do homo sapiens para servi-lo e não substituí-lo.
O abraço onde os corações se tocam nunca será copiado, porque o das máquinas será falso, cópias sem o conteúdo das emoções.
As máquinas são sempre frias, como frias são as salas onde exercem suas funções.
Faltam-lhe a lágrima, o sorriso e um coração que pulsa ao bailar dos sentimentos.
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