Pílulas Literárias #231 - A cor da pele
- José Leonídio
- 31 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
Os habitantes do planeta Terra assumem a cor da pele como o diferencial entre o puro e o impuro; a razão e a desrazão; o ser e o não ser.
O que muitos não sabem ou não querem admitir, é que temos as mesmas origens: a Eva negra, das zonas úmidas em Mgadikgadi, no Nordeste de Botsuana, África Meridional.
Sim, nos originamos nos pântanos e a deusa do Pantheon africano, Nanã Butique, é considerada a grande avó, a deusa da transmutação, que tem nos pântanos a sua simbologia maior.
Todos nós, digo TODOS NÓS, trazemos no nosso DNA Mitocondrial a firma (assinatura genética) da nossa verdadeira origem, a mãe negra dos pântanos de Makgadikgadi, no Nordeste de Botsuana.
A cor da pele é um detalhe na adaptação aos diversos locais e climas que conquistamos na primeira diáspora, quando saímos da África para o mundo.
Não é a cor da pele que nos dá o grau de pureza no agir e no se posicionar e, sim, o grau de informações que acumulamos na grande conquista do homo sapiens, um africano, a região da fronte, onde está concentrada toda nossa capacidade de ver, enxergar, analisar e concluir.Esta área ey que nos diferencia dos outros hominídeos ( macacos sem rabo).
Tentar impor regras aos iguais para torná-los desiguais é o egoísmo de gerações que sob antolhos se viram presos aos grilhões da ignorância no seu sentido amplo (gnos).
Somos filhos da mesma mãe, negra por excelência, e não adianta remédio algum ou produto alvejante, que nada tirara de dentro de nós a herança de nossos ancestrais africanos, o DNA Mitocondrial da grande Mãe de Botswana.
A cor da pele é um mero detalhe evolutivo, nada mais.
Tenha um dia com as bençãos da grande Mãe.
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