Quando falamos de enigmas vem logo ao nosso pensamento as equações matemáticas difíceis de resolver ou, mesmo com as charadas, os quebra-cabeças ou os segredos de difíceis soluções.
Existe por trás dos enigmas um mistério que torna difícil sua compreensão.
Enigma tem sua origem na palavra grega ainigma; ainos quer dizer “ discurso, conto”. No latim deu origem para enigma que vem daquilo que não se compreende , de difícil interpretação.
Os discursos dos antigos políticos eram repletos de palavras difíceis não usuais que encobriam o seu verdadeiro objetivo, tornando difícil seu entendimento.
No nosso dia a dia, os enigmas aparecem a cada minuto, obrigando-nos a decifrá-los para que possamos entender qual a sua verdadeira razão.
Quantas vezes o que nos parece ser a voz do bom conselho tem atrás de si, colado ao inferno da boca, a língua bífida da serpente, com sua peçonha pronta a espera de sua vítima.
Nos dias de hoje é como se estivéssemos a frente da Esfinge de Tebas, a nos fazer seu ultimato “Decifra-me ou te Devoro”.
Os enigmas de hoje chegam na velocidade de luz, invadem nossas casas e na maioria das ocasiões não conseguimos decifrá-las, e vão nos devorando lentamente, não pelo nosso desconhecimento, mas pelas inverdades contidas em seus conteúdos que nada querem dizer, somente servir a ganância e nunca a concórdia.
Não se fazem mais enigmas como antigamente. Temos que aprender a enxergar o que é remédio e o que é veneno. O bem do mal.
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