Andar no fio da navalha.
Viver no fio da navalha. Estas são expressões que acostumei a ouvir na minha infância e adolescência e que estavam associadas a viver sempre nos limites do perigo.
Em determinadas ocasiões, para que alcancemos nossos objetivos, deixamos de lado a prudência e nos arriscamos. Isto faz parte do quanto desejamos algo, ou alguém.
Não podemos e nem devemos é viver o tempo todo sob a tensão do vou conseguir; é só um passo a mais; uma questão de minutos.
Quando vivemos esperando que no segundo seguinte o milagre virá do céu e tudo conseguiremos, estamos muito mais perto do insucesso do que da realização.
Na adolescência é comum experimentarmos o risco porque, além de ser o novo, libera adrenalina, que é sua recompensa, ou seja, a satisfação ou a lembrança que guardaremos para sempre, porém, o tempo nos mostra que conseguimos nos realizar de muitas outras formas, sem que seja preciso, andar ou viver no fio da navalha.
Como dizia vovó, prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Pensem nisso.
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