Algumas horas nos separam do início, do curto reinado de MOMO, o filho da Deusa grega Nix ( a divindade do sono). Como citei anteriormente, o patrono dos poetas e escritores, cujas características são: sarcasmo, reclamação e delírio.
É tempo dos dias pagãos na visão religiosa, em que o pecado e o profano se libertam das correntes do puritanismo.
Ora se Momo é filho de Nix, a que controla o sono e dentro deles nossos sonhos (possíveis e impossíveis), não existe pecado em querer, pelo menos, nestes parcos dias, querermos que sejam reais, nem que se diluam na fumaça da Quarta-Feira de Cinzas.
Todos temos nosso direito de extravasar nossos sentimentos nestes dias onde as leis que o regem são o sarcasmo, reclamação e delírio.
A única coisa que nos impede são os limites, porque podemos tudo, menos transgredir o do nosso semelhante, a este devemos respeito se quisermos ser respeitado. Dentro dos postulados de MOMO não existe a palavra desrespeito.
Sob seu reinado somos delirantes, poetas e escritores.
Que possamos viver plenamente sob seu reinado, ou cairmos nas graças de Nix, a divindade do sono.
Lembrem-se que nada é verdadeiro nem irreal, tudo e possível, desde que dentro dos limites impostos por nós mesmos.
Tenham dias de sonhos e delírios, que nada tem a ver com o pecado nem o profano, ali somos nós mesmos, com a coragem de nós mostrar por inteiro.
Bons sonhos e diversões, porque merecemos.
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