Existe um limite no amar alguém ou alguma coisa. Platão cita, em um dos seus postulados: "Quem ama extremamente, deixa de viver em si e vive no que ama".
Por diversas vezes comentei que um verbo se conjuga a partir do EU. Não se pode amar ninguém se não nos amarmos na mesma intensidade. O amor em que um se anula em detrimento de quem se ama pode ser chamado de qualquer coisa, menos de amor.
Amor é balança de dois pratos, onde só é verdadeiro quando existe o equilíbrio entre as duas partes. O amor não anula, soma. O amor não cega, clareia os caminhos a seguir.
O amor não é ouro, prata ou bijuteria, mas na sua simplicidade brilha como se fosse.
Amar é um ato de troca justa, sem perdas nem ganhos, porque, se assim for, não é amor, é disputa, e o seu princípio básico é o consenso entre o EU e o TU. Toda relação só é boa quando os dois se completam.
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