Em tempos de COVID nos acostumamos a ouvir com frequência a palavra sequela ligada a uma lesão que permanece após o término de uma doença.
Apesar de ser usual no linguajar da área da saúde, SEQUELA, na sua origem latina, significa o "o que de segue" "continuidade"< "consequência".
Iremos encontrá-la também no juridiquês, onde toma o significado de: "Direito de seguir alguma coisa e subtraí-la do poder de quem quer que a possua ou a detenha.
Sequela é muito mais do que a lesão que se segue ou o poder da subtração na visão jurídica.
As sequelas de nossa vivência podem ser muito mais graves do que as supracitadas, porque não nos impedem de alguma coisa, nem nos ligam nas garras da lei, pelo contrário, a carregamos desde o momento em que permitimos que nos acompanhe no dia a dia.
Quando nossas ações têm princípio, meio e fim, ou seja, são totalmente resolvidas, não nos "SEQUELAMOS" porque não ficaram pendências.
Se, ao contrário, não esgotamos naquele(s) momento (s) as duas consequências, ficarão presentes nos cobrando do que deveríamos ter dado uma solução e não o fizemos.
Estas nos acompanharão para sempre, nem médicos ou juízes serão capazes de fazerem desaparecer.
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