Ser só, estar só. Podemos nos sentir sozinhos quando nosso olhar não consegue enxergar outra coisa que não seja o deserto da solidão.
Será que a solidão é causa ou consequência? Ou será uma mistura das duas?
Quando olhamos uma determinada espécie de planta conseguimos enxergar que folhas, flores e espinhos originam-se de um mesmo lugar e cada qual tem sua função.
A solidão é o espinho da nossa árvore quando não conseguimos dividir com outrem a beleza das flores, nem o oxigênio produzido nas folhas.
Queremos tudo e acabamos num mundo vazio.
Saber interagir, dividir e respeitar é a receita para sermos plural e evitarmos a solidão.
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