(Parte 2)
Uma sociedade não se constrói com o por dentro do nosso abrigo, faz mister que nossos olhares atravessem os portões, as portarias ou mesmo as porteiras.
Quando a natureza dá sinais evidentes de seu desequilíbrio é hora de repensarmos nossas ações individuais e coletivas.
Quando vi os mochos tomando conta de seus ninhos, a pomba rola no mandacaru da praia como se fosse uma sentinela, percebi nosso egoísmo de só enxergar o que é importante para consumo próprio.
As gerações futuras, quem se preocupa com elas?
Temos que viver o aqui e agora; o futuro, ao futuro pertence.
Sim, o que virá pela frente será fruto do que plantamos agora.
Ao semearmos a destruição da natureza, nosso legado estará marcado pelas cinzas, por sermos partícipes de uma forma ou de outra do caos que se avizinha.
Nos orgulhamos de ser homo sapiens, no entanto esta quase soberba é irreal. Nos preocupamos com nossas cicatrizes, no entanto a que produzimos na natureza não faz parte do nosso manual. O que importa as feridas abertas no meio ambiente? Nada. tudo que precisamos compramos, mas a que preço?
Só as futuras gerações poderão dar esta resposta.
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