A beleza de uma escultura feita num bloco de gelo é efêmera. Aquela feita no bronze mantém-se eternamente, porque traz na sua origem o calor que fundiu o
cobre e o estanho.
O ser belo é somente uma aparência, impressiona ao contemplá-lo, porém, pode se assemelhar com a escultura feita no gelo, ou seja, sem conteúdo e fria de emoções e sentimentos.
Não precisamos da aparência externa para sermos admirados.
Assim, como nas esculturas de bronze, a energia contida nas nossas ações é que demonstrarão não os encantos visíveis a olho nu e, sim, os que não estão nas vitrines do dia a dia, que não se esculpe, o que é forjado na estrada da vida, na energia dos sentimentos puros.
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