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José Leonídio

HISTÓRIAS

Minha vida daria um romance. Se contar minha HISTÓRIA daria um filme, um drama, uma HISTÓRIA de terror. Estas são frases ouvidas quase diariamente. Na verdade, todos nós temos uma HISTÓRIA com princípio meio e fim.

Quando nascemos é que começamos a escrever nossa HISTÓRIA, creio que até antes. Quando a mãe engravida, dá início ao primeiro parágrafo. Cada dia, hora, minuto e segundo que passam, novos fatos, novos elementos, novos atores vão surgindo.


Nossa HISTÓRIA é um enredo que construímos e desenvolvemos, ato a ato, no teatro da vida. Algumas com mais glamour, outras mais dramáticas, mas são nossas e somente nós conseguimos ser o ator principal.


Não existe, por mais que queiramos, um conto igual ao outro. Os cenários são diversos, os atores coadjuvantes, também. Por mais que intencionemos dizer que nossa HISTÓRIA é igual a de fulano ou beltrano nunca será.


As HISTÓRIAS podem se assemelhar em alguns aspectos, porém na sua essência serão sempre diferentes. São outros momentos, outros ambientes, outras épocas, outros costumes. Existe uma diferença entre a sua HISTÓRIA e a sua biografia.


Quando contamos a HISTÓRIA de uma determinada pessoa, esta se passa num espaço específico, num lapso de tempo. A biografia é o relato escrito da vida de certa pessoa, normalmente seguindo todo o percurso de existência dela.


Vivemos nossas HISTÓRIAS no dia a dia e estas ficam guardadas na nossa memória e servirão como ensinamento para momentos semelhantes que se apresentam no nosso caminho.


Um determinado fato, de uma época distinta, nos chamará mais atenção e dele nos lembraremos com mais frequência. Nossa HISTÓRIA é um mosaico que construímos no nosso dia a dia. Dizem que não temos como mudá-la, porém, se não somos nós que a escrevemos com a caneta e as cores da vida, nós temos o poder de lhe dar um colorido diferente, com nossos atos, nossas ações.


Toda HISTÓRIA é baseada em fatos, em vivências, que transmutamos de acordo com nossa imaginação. Os personagens que a compõem, na sua grande maioria, são verdadeiros, contudo, invertemos suas ações no mundo da ficção.


A vida não é uma ficção, não há a possibilidade de invertermos uma ação que ficou para trás, mas seu ensinamento nos possibilita, correções, mudanças de atitudes.


Quando nos deparamos com HISTÓRIAS de seres extraterrenos, fica muito evidente o quanto usamos nossos modelos para sua construção. Nunca ninguém os viu, não sabemos como é sua forma, sua cor, sua forma de comunicação, no entanto, todos o fazem com o as características humanoides, com olhos, nariz, ouvido, mãos, pernas e pés.


A imaginação de quem os criou esta na sua semelhança, que ele desfigura de acordo com o que ele quer apresentar.


Nossas HISTÓRIAS dariam um livro, um filme. Sim, dariam, porque cada um de nós é escritor da sua própria HISTÓRIA, as cores, o tipo de letra, o papel a ser usado para escrevê-la, nos é que escolhemos.


Não existe ninguém, por mais humilde que seja, que não tenha sua HISTÓRIA, que não mereça ser contada, porque por trás de cada uma existe um ensinamento que provavelmente nos ajudará a entender a nossa própria HISTÓRIA.


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